domingo, 12 de abril de 2009

Papel Jornal

Jovens da periferia de São Paulo convivem todos os dias com a exclusão social, com isso jornalistas fundaram a ONG (Organização Não governamental) Papel Jornal. A ONG fica no Jardim Ângela e há dez anos desenvolve trabalhos com estrutura jornalística com jovens de todas as idades.Em entrevista coletiva a jornalista Roseli Loturco integrante do projeto, conta essa história.

A ONG Papel Jornal, nasceu em um grupo de jornalistas após grande insistência dos jovens da periferia em saber, como contar a história deles teórica e tecnicamente e com base na estrutura jornalística. Essa ONG nasceu em 1999 com o objetivo de contribuir para a democratização da comunicação e ajudar esses jovens no processo educacional, exercendo seus direitos como cidadãos.

O Jardim Ângela, que já foi considerado um dos bairros mais violentos do mundo, é sede do Papel Jornal que conta com a ajuda da Bolsa Social que financia o projeto e de parceiros como o PAC (Programa de Ação Cultural), Governo do Estado de São Paulo e a UNICEF.

O Projeto conta com o trabalho de um grupo 5 pessoas na equipe direta, entre elas Alessandro Nery Engenheiro Químico, Marlene Bergamo Foto jornalista e Roseli Loturco Jornalista, entre os projetos está a oficina experimental onde o jovem aprende a escrever reportagem, fotografia, jornal, revista e há também estímulo de leitura através de contos africanos e árabes .

A ONG é definida por Roseli Loturco como: " Transformar realidade que o jovem vive em algo melhor para ele mesmo". Jovens considerados marginalizados e sem emprego são estimulados através deste projeto a se inserir na sociedade sem precisar sair da periferia.

A Arte de Duchamp em São Paulo


Considerado um dos maiores artista do século 20 e revolucionário da arte , a obra de Duchmap invande São Paulo


A exposição que acontece a partir do dia 28 de março no MAM (museu de arte moderna), no parque do Ibirapuera em São Paulo. Reproduz a atmosfera do primeiro estúdio de duchamp em Nova York.


Marcel Duchamp é considerado o artista complexo e anárquico na esfera artística, influenciado por "gênios" como Leonardo Da Vinco e Pablo Picasso, nacse de Duchamp a idéia de que uma obra só está completa quando, é somada à interpretação do telespectados à ela.


A Exposição mostra ilustrativamente um Duchamp avançado para sua época. Ela mostra através de fotografias todo o espírito do artista considerado enigmático e desprovido de qualquer sentido heróico, sua arte é considerada feita para pensar em conjunto.
A Augusta é de todos.

Conhecida hoje como referência da prostituição da capital paulistana, a Rua Augusta já foi referência de moda e atualmente celebra a diversidade.

Milhares de pessoas todos os dias circulam pela Rua Augusta com seus mais diferentes estilos. Na maneira de se vestir, tribos que circulam pelas calçadas, gastronomia variada, moda, teatro, casas noturnas e comércio é possivel defini-la como umas das ruas mais ecléticas de São Paulo.

No passado.

Maria Augusta era assim o nome dado antes de chamar simplesmente Augusta, nos anos 60 foi refêrencia de glamour e diversão, jovens faziam dela um ponto de encontro aos finais de semana para irem ao cinema Majestic ou a lanchonete Hot Dog, onde só se serviam dois lanches o hot dog e Hambúrguer.
O comerciante Geraldo Lima , 65 anos morador da região diz: “Aqui era lugar de encontro dos amigos e paqueras , eu ficava encostado no carro com meus amigos conversando, era bacana”. Esta mesma rua foi quem teve a primeira boate Gay de São Paulo e teve o primeiro espaço multicultural do país o Pirandello, neste local era possível encontrar vários músicos, atores de teatro e personalidades.

Nos dias de hoje.

Não muito diferente do passado, jovens com idade entre 14 e 25 anos frequentam hoje as calçadas da Augusta. Há um grupo de emos que ficam nas calçadas consumindo bebida alcoolica e conversando, além deles é possivel ver também a turma do Rock in Roll, as prostitutas , os moradores de ruas , vendedores ambulantes , pessoas que param com seus carros importados para ir a baladas mais requintadas.Todos circulam e fazem desta rua, de maneira ímpar o que é cidade de São Paulo.
Os bares e as casas noturnas estão sempre bem movimentados, dando cara de bohemia às suas esquinas . Você encontra um boteco, um hotel cinco estrelas, uma boate simples, uma balada chique um ao lado do outro e estes estabelecimentos convivem em perfeita harmonia.
Milena Doranadeli 23 anos, frequentadora da rua diz: “A Augusta é o lugar onde tudo pode acontecer, é a cara de São Paulo uma rua como esta, não poderia ser diferente, essa região acolhe todo mundo, o legal daqui é isso, a mistura de gente.”

A Augusta também é lembrada por ser uma rua muito violenta e há pessoas que não acham ela tão glamurosa assim, andar na rua sozinhoà noite por ali é um ato corajoso que poucos se arriscam, tanto que quem trabalha nas calçadas, como as prostitutas por exemplo não arriscam ficar sozinhos.

Uma Rua que tem em sua extensão bairros como o Jardins e o centro de São Paulo e é paralela a avenida que é o coração da capital paulista e ainda tem em sua história fatos que revelam de onde nasceu essa mistura , permitindo que vários comércios funcionem um ao ladro do outro atendendo a todos os gostos, abraçando todos os estilos. Enxergamos que onde se encontra arte, música, gente trabalhando, gente se divertindo ao mesmo tempo define-se ali o palco central da celebração da diversidade.
Divã na Unisant'anna
O filme protagonizado pela atriz Lília Cabral tem umas de suas primeiras exibições na capital paulistana, na Unisant'anna.

A pré estréia do filme o Divã, aconteceu na Unisant'anna no dia 02 de Abril, o evento foi organizado pelos alunos do 3° semestre de relações públicas da universidade, foi exibido no auditório no bloco I para os estudantes do curso de Comunicação Social e contou com a participação do roteirista do filme Marcelo Saback.

Alunos, professores e o coordenador do curso de comunicação social Roberto Mecca, participaram da pré estréia do filme, houve antes da exibição do longa metragem uma rápida entrevista com o roteirista do filme Marcelo Saback, Marcelo ao falar sobre o filme diz: “O Divã tem três realidades, o livro, o teatro e o filme e já é um sucesso”. Um estudante de relações públicas, que participou da organização do evento Gabriel Sandrini, afirma: “é legal para nós alunos, participar da construção de um evento como este aqui na faculdade, é bom praticar a profissão logo cedo”. Alguns estudantes que assistiram ao filme relatam a sensação que tiveram, Rodrigo Silva, estudante do 1° semestre de jornalismo diz: “O filme é maravilhoso, a Mercedes é perfeita e você ao assistir o filme fica com a sensação de que a vida não é tão trágica quanto parece, no filme ela se relaciona com os dramas e as comédias da sua vida de maneira muito bacana”.

O filme que é protagonizado pela atriz Lília Cabral, narra à história de Mercedes uma mulher casada, que um dia decide ir fazer análise com um psicanalista, para tentar descobrir o segredo de ser tão feliz. No decorrer da terapia ela descobre a necessidade de se conhecer mais como pessoa, de realizar sonhos e desejos e a superar desafios que surgem no decorrer da vida. O longa metragem conta ainda com a participação dos atores, José Mayer, Reinaldo Gianechinni e Cauã Reymond. O Divã estréia no cinema em 17 de Abril de 2009.